sábado, 17 de janeiro de 2009

Nota explicativa

Uma das perguntas que mais nos têm feito questiona a viabilidade do nosso programa, uma vez que é bastante extenso. Antes de mais gostaríamos de deixar bem claro que não somos populistas. Além disso, temos uma equipa de 15 pessoas (fora as que não pertencem à lista e nos estão a ajudar na nossa campanha) que está super empenhada em conseguir tudo o que queremos para campanha e, obviamente, para o pós-acto eleitoral, caso sejamos vencedores. Não colocámos muitas propostas em que pensámos exactamente por pensarmos que não seriam viáveis e que não teríamos tempo/recursos/capacidade de as efectuar. Mas por outro lado tentámos não ser puros demagogos e simplesmente colocar ideias abstractas. Muitas das nossas ideias do programa são facilmente exequíveis com um dia de trabalho. A título de exemplo disso sugerimos algumas: a organização de qualquer um dos concursos (fotografia, curtas-metragens), ou o do arquivo de depósito de apontamentos (algo que realmente achamos que faz imensa falta nesta faculdade e que já vem sendo hábito noutras) são ideias simples e perfeitamente realizáveis.
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Quanto a promoções de imagem (nos vários departamentos) ou de aproximação, são actividades continuadas durante todo um mandato que não consomem nem recursos nem tempo substancial. Realizar parcerias não é algo em que nos tenhamos de sentar à secretária e dizer: "Bom, agora vamos aqui trabalhar durante dois dias e tornar isto credível". Não! É algo que se constrói com o tempo e que envolve a promoção da nossa faculdade em eventos culturais. Queremos trazer cá mais seminários, conferências, debates, pessoas de renome internacional.
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Outra das perguntas (e considero-a bastante pertinente, até!) que nos têm repetidamente colocado é se sabemos a crise financeira em que está a AE. Desde já asseguramos que sabemos e temos a consciência do saldo negativo que esta tem. No entanto não consideramos que alguma das nossas medidas possa inviabilizar a poupança que tem vindo a ser efectuada. Porém, para não entrar em demagogia, não prometemos qualquer liquidação de dívidas. Gostaríamos de o prometer, mas temos que ser realistas: não sabemos se tal é possível. Por isso decidimos poupar, mas ao mesmo tempo investir. E não devemos ter medo do investimento. As sessões de cinema são uma óptima forma de encontrar algum retorno de dinheiro. Reabrindo a videoteca que se encontra neste momento encerrada podemos ter acesso a um espólio cinéfilo incrível. Exibimos filmes raros e de interesse e cobraremos uma entrada absolutamente residual. O número de 50 cêntimos passou-nos pela cabeça. Isto apenas irá trazer receitas à faculdade, já que, após lermos decretos-lei sobre a exibição de cinema e de direitos de autor, encontrámos uma alínea em que, especificamente, dizia que podemos exibir propriedade intelectual em espaços de ensino, pois aí estaremos a realizar divulgação cultural. Além disso, realizaremos festas (como por exemplo a festa da cerveja) que nos permitirão angariar fundos extra e que são fáceis de realizar e permitem um enorme retorno de lucros.
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Uma das ideias que, sinceramente, consideramos vital é a reabertura do bar na cave da torre A. O espaço físico existe e está lá pronto a ser explorado. O investimento a realizar seria bastante pouco. No entanto a AE não tem dinheiro que possa investir. Daí surgiram-nos três ideias para conseguirmos o dinheiro:
a) Candidatamo-nos a um projecto do IPJ e utilizamos outros recursos da AE (como por exemplo os provenientes das sessões de cinema e das festas);
b) Pedimos uma doação de dinheiro à Direcção (ou Reitoria, em último recurso) da FCSH, concedendo-lhe em troca uma percentagem acordada de lucros ad eternum. A doação de dinheiro já foi realizada no mandato anterior, apenas para reduzir a dívida. Não é impossível de a conseguir;
c) Pedir um empréstimo ao Santader (que estabeleceu parcerias com a nossa faculdade a nível monetário) com um prazo de pagamento a iniciar-se após um tempo (definido em acordo), de tal forma que tenhamos tempo para realizar investimento e começar a ter lucro.
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De resto, cremos que qualquer uma das outras nossas propostas se encontram suficientemente explicadas. Porém, se mesmo assim tiverem dúvidas, deixem comentários ou contactem o mail. Precisamos de opiniões, de críticas e de ideias. Só assim poderemos melhorar e só assim poderemos construir uma faculdade diferente.

8 comentários:

  1. Assim se percebe o que é ou não demagogia...

    AO contrário das outras istas aqui explica-se COMO é que se vão fazer as coisas...Não prometem "erradicar as dividas da AE", prometem fazer os possíveis por ter forma de o fazer...E têm medidas inclusive que visam o investimento em novas formas de angariar fundos para AE

    Força @!

    Tenho pena é que nem toda a gente neste processo eleitoral seja tão "limpa" nas suas intervenções como vocês!

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  2. É giro ver o bloco defender mais Santander em vez de menos, na FCSH. E como resolvem as dividas da AE? Fazendo mais dividas (neste caso a um banco). Nao, as vossas "ideias" não são demagógicas nem populistas, são só parvas. Então querem sobrepor-se em funções da Direcção da faculdade? o saagua ia adorar

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  3. Antes tinhamos uma presidente boa, agora vamos ter uma paneleira...

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  4. Vejam a nossa Drag Queen http://hi5.com/friend/photos/displayPhotoUser.do?photoId=1962741697&albumId=97706255&ownerId=15734944

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  5. Tudo o que está aqui escrito foi falado com os núcleos competentes para isso e todos acordaram que seria exequível.

    Quanto à questão do Santander, sou todo de acordo que não façamos dívida, mas como o caro comentador deverá ter em mente, qualquer investimento que se faça requer capital. A AE não tem esse capital. No entanto um investimento faz-se para obter retorno. Não sei se o caro leitor terá a noção do retorno monetário que um bar implica além de que seria vantajoso para si porque ao não ser gerido por uma empresa privada seria bem mais barato. Além disso, o bar já existiu, portanto não vejo qualquer intromissão em abri-lo. Além do mais não dissemos que vamos invadir espaço. Além do mais, o recurso ao Santander está na base das nossas prioridades em conseguir o dinheiro. Como poderá ser bastante possível de se ler encaramos outras possibilidades, sendo que a primeira a recorrer será ao IPJ que é o doador por excelência de subsídios a projectos.

    Se as nossas ideias são parvas, pois sejam. Isso cabe aos eleitores decidir. Acho que não divergimos muito das outras listas, como por exemplo da Lista C que até agora foi a única a apresentar programa. Acho que ambos temos os mesmos problemas em mente e muitas das nossas propostas são bastante bem pensadas e em ambos os casos são exequíveis. Apenas as nossas são mais extensas. De resto juro que não percebo a sua crítica. Se quiser especificá-la, eu agradecia.


    Quanto ao segundo comentário anónimo, não tenho absolutamente nada a dizer. Por um lado foi sexista, por outro foi homofóbico. Creio que toda e qualquer vida privada apenas me dirá respeito a mim, e somente a mim e garanto-lhe que não percebo o que isso influencia a construção da lista. Espero, sinceramente, que na sua vida não obtenha quaisquer tristezas por ter uma mente tão arcaica e tão discriminatória como a sua.

    Presidente da Lista @ - Marlon Francisco.

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  6. Boas noites.
    Gostei bastante das vossas propostas e a explicação dada deu-me a entender que até têm as ideias bem organizadas.
    Desculpem-me pela ignorância, mas quando são mesmo as eleições?
    De qualquer forma, têm o meu voto!
    Só um à parte: acho horrível que usem este veículo para postar comentários homofóbicos e ignorantes e opiniões pessoais relativamente aos membros das listas. É muito triste encontar alguém que pense assim e acima de tudo não compreendo o que as orientações sexuais de uma pessoa têm a ver com a sua competência para integrar uma lista ou uma AE.
    Força aí pessoal!!

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  7. entao é assim... ca-ham *voz grossa*

    1º ponto - se o bar da AE fechou, se calhar é porque nao lucrava assim tanto...

    2º ponto - contrair dividas com um banco nao é uma coisa muito inteligente de se fazer...

    3º ponto - acho MUITO MAL fornecerem apontamentos. e sabes porquê????? porque se vocês nao fazem nenhum agora, imagina quando tiverem apontamentos e nem precisarem de ir às aulas.


    mas ainda assim tiveram iniciativa e explicitam os vossos topicos, ideias e projectos. se vao ou nao ser cumpridos, estaremos para ver, mas só as eleiçoes o irão dizer.

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  8. Olá 'anónimo'. Respondemos então às tuas questões:

    1) Aquele bar fechou porque não tinha condições. Pretendemos dotá-lo das condições necessárias para poder operar, como deves compreender.

    2) Sim, contrair dívidas não é algo mesmo nada inteligente. Por isso é que isso seria a nossa última opção. Ainda hoje estivemos a fazer um levantamento de projectos aos quais poderíamos concorrer e existem alguns bastante aliciantes. Estivemos também a falar com a antiga AE e aparentemente a dívida, neste momento, não é tão colossal quanto parecia nos últimos relatórios. Já está quase culmutada (quando comparada, obviamente com a de há 3 anos atrás).

    3) Bom, isso será a tua opinião. A nossa opinião enquanto lista é que isto favorecia os alunos, tal como favorece em todas as outras faculdades em que tem sido implementado. E tem resultado extraordinariamente bem!

    Obrigado pela colocação das dúvidas. Não te preocupes que, se formos eleitos, cumpriremos tudo aquilo que está no programa.

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